Dormir mais 5 minutinhos? Estudo revela que adiar alarme afeta bem-estar mental

Dormir mais 5 minutinhos? Estudo revela que adiar alarme afeta bem-estar mental

Comportamento resulta em uma sequência de microdespertares, fragmentando o ciclo do sono. Especialistas fazem recomendações para adormecer e despertar melhor

Uma nova pesquisa conduzida pela instituição norte-americana Mass General Brigham, afiliada à Universidade de Harvard, concluiu que o uso frequente da função “adiar” no despertador pode comprometer a qualidade do sono e afetar o desempenho físico e mental durante o dia.

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O estudo foi publicado na segunda-feira, 19 de maio, na revista científica Nature Scientific Reports. O levantamento, que envolveu mais de 450 participantes com idades entre 18 e 65 anos, apontou que 57% dos entrevistados utilizam o botão de adiar regularmente.

Conforme os autores, esse comportamento resulta em uma sequência de microdespertares que fragmenta o ciclo do sono e afeta diretamente a transição entre o repouso e o estado de vigília.

Uso de 'adiar' no despertador: impacto sobre os ciclos do sono

O estudo destaca que os ciclos finais do sono, especialmente o estágio REM, são os mais sensíveis à fragmentação causada por alarmes repetidos.

Esse estágio está diretamente relacionado à consolidação da memória e ao equilíbrio emocional. Quando interrompido de forma abrupta, o cérebro pode apresentar sinais de cansaço mesmo após um número suficiente de horas dormidas.

Reportagens publicadas pelo Indian Express e pelo India Today reforçam que o despertar natural ou por estímulos mais suaves, como luz natural ou alarmes com volume progressivo, tende a gerar melhores respostas físicas e cognitivas.

Os dados indicam que pessoas que acordam sem a interferência do despertador apresentam maior sensação de descanso e maior estabilidade no humor pela manhã.

Adiando o alarme: perfil dos usuários e consequências a longo prazo

A pesquisa também revelou que o comportamento de adiar o despertar é mais comum entre mulheres e jovens adultos. Essa tendência pode estar associada a fatores como hábitos irregulares de sono, exposição prolongada a telas antes de dormir e sobrecarga de atividades diárias.

De acordo com informações publicadas na Men’s Journal, a insistência em apertar o botão “adiar” pode estar ligada a um quadro de privação crônica de sono.

O padrão recorrente de interrupção matinal funciona como um indicativo de que o corpo não está recebendo descanso adequado, o que levanta preocupações sobre a saúde a longo prazo.

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Adiar o despertador: veja recomendações dos pesquisadores

Em comunicado oficial divulgado pela Mass General Brigham, os cientistas recomendam a adoção de rotinas regulares de sono, com horários fixos para dormir e acordar, além da criação de um ambiente noturno adequado, com menor exposição a luz artificial e dispositivos eletrônicos.

O estudo reforça ainda a necessidade de promover conscientização sobre os impactos do sono interrompido e sobre a importância de estratégias mais suaves e eficazes para acordar.

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