Quando o estresse se transforma em burnout? Identifique os sintomas
O estresse é uma resposta do corpo a situações adversas, enquanto que o burnout é uma síndrome que resulta do estresse crônico e prolongado
Tópico muito relevante nos dias de hoje, o burnout corresponde a um estado de exaustão mental, emocional e físico. A Organização Mundial da Saúde (OMS) caracteriza a síndrome como uma doença ocupacional, relacionada a situações de trabalho altamente estressante.
Seus sintomas mais comuns são exaustão, irritabilidade, perda de interesse, problemas de concentração e até mesmo alterações físicas. O POVO explica mais detalhes sobre o tema.
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Estresse x burnout
É comum que pessoas estressadas não percebam que estão com burnout. Por isso, é importante realizar uma conscientização a respeito do distúrbio, explicando suas causas e seus sintomas.
O estresse é uma resposta do corpo a situações adversas, enquanto que o burnout é uma síndrome que resulta do estresse crônico e prolongado, principalmente em ambientes corporativos.
"A principal causa da doença é justamente o excesso de trabalho. Esta síndrome é comum em profissionais que atuam diariamente sob pressão e com responsabilidades constantes, como médicos, enfermeiros, professores, policiais, jornalistas, dentre outros", conta o portal do Ministério da Saúde.
"Também pode acontecer quando o profissional planeja ou é pautado para objetivos de trabalho muito difíceis, situações em que a pessoa possa achar, por algum motivo, não ter capacidades suficientes para os cumprir. Essa síndrome pode resultar em estado de depressão profunda e por isso é essencial procurar apoio profissional no surgimento dos primeiros sintomas", complementa o site.
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Burnout: principais sintomas
Os sintomas servem como um alerta, para que as pessoas busquem ajuda profissional e consigam revertar o quadro. Conforme o Ministério da Saúde, os principais sinais são:
- Cansaço excessivo, físico e mental
- Dificuldades de concentração
- Sentimentos de incompentência
- Dor de cabeça frequente
- Alterações no apetite
- Sentimentos de fracasso e insegurança
- Alterações repentinas de humor
- Alteração nos batimentos cardíacos
- Insônia
- Negatividade constante
- Isolamento
- Dores musculares
- Pressão alta
- Sentimentos de derrota e desesperança
- Fadiga
- Problemas gastrointestinais
Burnout: diagnóstico e próximos os
O diagnóstico de burnout deve ser realizado por um profissional especialista, após análise clínica. Psiquiatras e psicólogos são indicados para orientar os tratamentos, que variam caso a caso.
"Muitas pessoas não buscam ajuda médica por não saberem ou não conseguirem identificar todos os sintomas e, por muitas vezes, acabam negligenciando a situação sem saber que algo mais sério pode estar acontecendo", diz o Ministério da Saúde.
No Sistema Único de Saúde (SUS), a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) oferece tratamento integral e gratuito, indo do diagnóstico à etapa de medicação.
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Burnout: qual é o tratamento?
Após o diagnóstico, o tratamento de burnout acontece com psicoterapia e, possivelmente, com medicamentos como antidepressivos e ansiolíticos. O Ministério da Saúde relata que o tratamento dura entre um e três meses, mas pode variar a cada caso.
Para controlar e aliviar sintomas da doença, a atividade física regular é um fator essencial. Sinais de piora, caso o tratamento não seja adotado, incluem perda total da motivação e distúrbios gastrointestinais.
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Burnout: importância da prevenção
A melhor maneira de prevenir a síndrome é reduzir o estresse e a pressão no trabalho, adotando condutas saudáveis. Praticar atividades físicas, ter momentos de lazer, evitar consumo de bebidas alcoólicas, tabaco ou outras drogas e conversar com pessoas de confiança são fatores que podem ajudar, como exemplifica o Ministério da Saúde.