AO VIVO: Moraes marca interrogatório de Bolsonaro sobre trama golpista; Rússia x Ucrânia
Além do ex-presidente, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), agendou o interrogatório de outras sete pessoas, que integram o primeiro núcleo da trama golpista
Com a apresentação do jornalista Ítalo Coriolano, a primeira edição do programa O POVO News desta terça-feira, 3, repercute o início do interrogatório dos réus do Núcleo 1 da trama golpista, marcado para a próxima segunda-feira, 9. Um dos réus a ser ouvido é o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Além do ex-presidente, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), agendou o interrogatório de outras sete pessoas, que integram o mesmo núcleo. Eles se tornaram réus no STF após o recebimento de denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), que os acusa de tentativa de golpe de Estado.
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Caso não seja possível ouvir todos os acusados na segunda-feira, os interrogatório poderão ocorrer nos outros dias da próxima semana. Fazem parte desse grupo:
- o ex-presidente Jair Bolsonaro;
- o general e ex-ministro, Walter Braga Netto;
- o ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno;
- o deputado federal, Alexandre Ramagem (PL-RJ);
- o ex-chefe da Marinha, Almir Garnier Santos;
- o ex-ministro da Justiça, Anderson Torres;
- o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid; e
- o ex-ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira.
O primeiro a ser ouvido será o Mauro Cid, que colaborou com as investigações. Os outros interrogatórios seguirão ordem alfabética. Todos serão ouvidos na sala da Primeira Turma da Corte, em Brasília, exceto Braga Netto, que está preso preventivamente no Rio de Janeiro.
A edição traz, ainda, os ataques trocados entre Ucrânia e Rússia em meio a novas tentativas de negociações para um cessar-fogo entre os países. No domingo, 1º, um ataque da Ucrânia à Rússia foi confirmado. A ação danificou aviões russos estimados em US$ 2 bilhões.
Kiev informou, ao mesmo tempo, que 12 soldados ucranianos morreram em um ataque russo contra seu campo de treinamento. Nessa segunda-feira, 2, um novo ciclo de negociações diretas ocorreu em Istambul, com a presença de representante dos países.
Durante a conversação, Rússia e Ucrânia concordarem com a troca de prisioneiros de guerra menores de 25 anos e os feridos, além da entrega de milhares de cadáveres de soldados. O encontro foi finalizado sem o anúncio de um cessar-fogo.
Nesta terça-feira, 3, uma delegação de alto escalão ucraniana chegou em Washington, nos Estados Unidos, para discutir o apoio à defesa do país e também para tratar de temas econômicos, em particular o reforço das sanções contra a Rússia, anunciou a presidência ucraniana.
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Para que ocorra um cessar-fogo, a Rússia pediu que Ucrânia retire sus tropas dos quatro oblasts (regiões istrativas) do país que Moscou reivindica como anexados. Moscou quer a "retirada total" das tropas ucranianas dos oblasts parcialmente ocupados de Donetsk e Luhansk, no leste, assim como de Zaporizhzhia e Kherson, no sul, antes da "implementação de um cessar-fogo de 30 dias".
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