Nísia diz ter sido alvo, como ministra, de 'campanha sistemática e misógina' 356j6q
Socióloga e sanitarista, Nísia afirmou que assumiu uma "tarefa de reconstrução" do SUS após o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro e destacou feitos
Ao deixar o cargo de ministra da Saúde, nessa segunda-feira, 10, Nísia Trindade aproveitou a cerimônia de posse do seu sucessor, Alexandre Padilha, para exaltar o legado de sua gestão e fazer uma demonstração pública de insatisfação. No seu discurso de despedida, ela disse que foi alvo de ataques misóginos enquanto ocupou a pasta.
"Não posso esquecer que, durante os 25 meses em que fui ministra, uma campanha sistemática e misógina ocorreu de desvalorização do meu trabalho, da minha capacidade e da minha idoneidade. Não é possível e acho que não devemos aceitar como natural comportamento político desta natureza", disse Nísia.
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"Podemos e devemos construir uma nova política, baseada efetivamente no respeito, e destaco o respeito a nós, mulheres, e no diálogo em torno de propostas para melhorar a vida de nossa população", complementou ela, que em seguida desejou sucesso a Padilha e a todo o governo.
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Socióloga e sanitarista, Nísia afirmou ainda que assumiu uma "tarefa de reconstrução" do SUS após o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Ela destacou a recuperação da cobertura vacinal e a ampliação de programas como o Mais Médicos e o Farmácia Popular, além do restabelecimento do piso constitucional da Saúde com a emenda da transição.
Dengue 6935l
Já o novo ministro da Saúde destacou em seu discurso de posse o combate à dengue, que, segundo ele, deve ser feito a partir de um trabalho conjunto entre o governo federal, os Estados e os municípios.
Padilha defendeu que o enfrentamento à covid-19 sirva de aprendizado para estabelecer uma política contra a dengue. "A pandemia de covid-19, a um custo muito alto, nos apontou caminhos para enfrentar possíveis surtos e endemias", disse.