Permissionários reivindicam liberação do aluguel de patinetes apenas para empresas

Permissionários reivindicam liberação do aluguel de patinetes apenas para empresas

Trabalhadores realizaram uma manifestação na Beira Mar, em Fortaleza, na noite desta sexta-feira, 23

Permissionários realizaram uma manifestação na Beira Mar, em Fortaleza, na noite desta sexta-feira, 23, reivindicando a suspensão do aluguel de patinetes elétricos. Eles questionam o fato da Prefeitura ter regulamentado a atividade apenas para a empresa Jet Brasil, e pedem para serem ouvidos pelo Município. 

Trabalhadores estão há quase dois meses sem poder atuar com esse tipo de serviço. Em março último, a Prefeitura informou aos permissionários que a suspensão se daria para a regulamentação do serviço.

É + que streaming. É arte, cultura e história.

+ filmes, séries e documentários

+ reportagens interativas

+ colunistas exclusivos

No entanto, regimento, publicado no dia 8 de maio, foi destinado somente às operadoras de micromobilidade, não incluindo comerciantes e liberando a atuação da Jet Brasil

Em resposta, a Prefeitura de Fortaleza, por meio da Coordenadoria Especial de Apoio à Governança das Regionais (Cegor), explicou que a suspensão de aluguéis de patinetes elétricos na orla de Fortaleza continua válida para todos, sejam empresas de micromobilidade ou não. Isso inclui os trechos da Praia de Iracema e Beira-Mar.

"O espaço segue com uso a atividades do gênero, por critérios de organização e a segurança do local, não estando previsto, no momento, o funcionamento desse tipo de serviço na área", diz a nota da coordenadoria.

Maurício Silva, 43, representante dos trabalhadores do ramo, diz que a manifestação foi um protesto contra o fato da exploração do serviço ter sido liberada somente para a empresa. Atualmente, a empresa de patinetes pode atuar em outros locais da cidade, exceto na orla.

"O nosso trabalho é recreativo, na realidade, não é nada a ver com micromobilidade. O pessoal que aluga com a gente fica apenas aqui na orla se divertindo, vai de uma ponta a outra da orla e não tem nada a ver com o trabalho que é feito pela Jet", reivindica Maurício. 

Ele destaca que o pedido junto à Prefeitura é para que eles voltem a trabalhar como era antes. "De uma maneira que a gente possa se entender na regulação da velocidade. Na quantidade de material, onde o material vai andar", frisa. 

"A gente quer que o prefeito reconheça que o nosso trabalho é diferenciado. E nós chegamos primeiro aqui, nós estamos aqui antes deles (empresa). E aí eles deram exclusividade para essa empresa e esqueceram do trabalhador", completa.

Atualizada às 11h50 de 26/05/2025

Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente

Os cookies nos ajudam a istrar este site. Ao usar nosso site, você concorda com nosso uso de cookies. Política de privacidade

Aceitar