Fortaleza tem 35 mil pessoas na fila por tomografias mas só um tomógrafo em operação

Fortaleza tem 35 mil pessoas na fila por tomografias mas só um tomógrafo em operação

A nova secretária da Saúde destacou como prioridades a redução da fila por exames e a regularização do abastecimento de medicamentos

A nova secretária da Saúde de Fortaleza, Riane Azevedo, apresentou nesta quarta-feira, 21, as primeiras diretrizes de sua gestão. Entre os principais desafios apontados estão a redução das filas de espera por exames. Como exemplo, destacou que cerca de 35 mil pessoas aguardam atualmente por tomografias computadorizadas.

Em apresentação aos servidores da pasta, Riane Azevedo pontuou que apenas um tomógrafo está em funcionamento na rede municipal.

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“Na verdade, temos três, mas dois estão quebrados e devem voltar a funcionar ainda esta semana. Cada tomógrafo realiza cerca de 2 mil exames por mês. Temos uma fila de cerca de 35 mil pessoas”, disse a secretária.

Além da infraestrutura, a gestão também deve focar no abastecimento de medicamentos. A Capital a por uma crise de abastecimento de remédios distribuídos nas unidades básicas de saúde desde o fim de 2024. Em março, a Prefeitura afirmou que o estoque seria normalizado até abril.

Segundo o prefeito Evandro Leitão (PT), a Prefeitura atualmente estuda implementar uma Central Única de Medicamentos, para unificar todo o processo de aquisição e distribuição de medicamentos, hoje dividido entre diferentes setores. O objetivo é tornar a distribuição mais eficiente.

“A ideia é que, dentro de aproximadamente um ano, o município de Fortaleza esteja realizando a compra e a distribuição de todos os seus medicamentos de forma unificada”, explica Evandro.

Atualmente, o processo é fragmentado entre três diferentes frentes: o Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar (ISGH), que abastece os postos de saúde e os Centros de Atenção Psicossocial (Caps); as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e policlínicas, que fazem a própria compra dos medicamentos; e a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), responsável pelos insumos dos hospitais municipais.

O prefeito defende que a unificação vai trazer mais controle à distribuição: “Mas, para isso, precisamos primeiro estabilizar toda a rede em relação aos medicamentos. A partir dessa estabilização, poderemos implementar gradualmente esse projeto”.

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Segundo a titular da pasta, atualmente 137 tipos de medicamentos estão disponíveis à população na rede municipal .

“Quatro ou cinco medicamentos ainda não estão disponíveis nas prateleiras. Atualmente, temos um estoque considerado normal para abastecer a rede por um período de 60 a 90 dias”, disse Evandro, complementando que o desafio agora é manter esse nível de fornecimento.

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