Terceiro colombiano preso por roubo a joalheria em Fortaleza é extraditado
Crime aconteceu em 2021, quando foram furtadas joias no valor de R$ 9 milhões
O terceiro colombiano envolvido em roubo milionário a joalheira em um shopping de Fortaleza foi extraditado pela Polícia Federal nessa quinta-feira, 8. O crime aconteceu em junho de 2021, com prejuízo de R$ 9 milhões, e o homem foi preso na Colômbia. Uma vendedora foi baelada na ação e morreu.
De acordo com a Polícia Federal, o colombiano foi preso por força da Difusão Vermelha requerida pela Justiça Cearense publicada no site da Interpol, após ele ser deportado dos Estados Unidos da América.
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Após decisão favorável do Governo Colombiano à Extradição requerida pelo Governo Brasileiro, a Polícia Federal foi ao país vizinho e escoltou o homem até Fortaleza, onde ele foi recolhido no sistema prisional e está à disposição da Justiça cearense.
Na época do crime, os quatros suspeitos do roubo a joalheiria foram identifcados, sendo todos colombianos e especialiados em crimes internacionais.
Relembre o caso
Em junho de 2021, um roubo a joalheria em Fortaleza resultou na perda de R$ 9 milhões da loja e na morte de uma vendedora, que foi baleada durante a ação. As investigações policiais afirmaram que os criminosos entraram no local por meio de uma loja vizinha, onde fizeram um buraco para ter o à loja.
Uma denúncia do Ministério Público do Ceará (MPCE) sobre o caso detalhou que “enquanto os acusados Libardo Antonio Gonzalez Dias e Andres Manuel Lopez Pataquiva estavam no interior da loja vitimada realizando a subtração dos relógios e das joias, os infratores Jefferson Geovanny Ortiz Gonzalez e Gustavo Andres Gomez Calvo permaneceram no interior do Shopping Iguatemi dando cobertura e observando a vigilância do mencionado Shopping”.
Ainda segundo a denúncia, após a ação, durante a madrugada do dia 26 de junho de 2021, os acusados se evadiram pelo Aeroporto Internacional Pinto Martins, em Fortaleza. Os suspeitos chegaram pela manhã no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.
Eles utilizaram documentação falsa para a compra das agens e para o embarque. O grupo de colombianos é considerado especializado em furtos a joalherias, já tendo desenvolvido ações em países como Colômbia e Tailândia.
Colaborou Mirla Nobre
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