CE: Advogado suspeito de levar maconha para cliente em presídio é solto 8k1c
A Justiça determinou medidas cautelares proibindo o o do advogado a unidades prisionais
Josimar Freire Nascimento Júnior, preso suspeito de levar maconha para um cliente interno da Unidade Prisional Itaitinga IV, teve a concessão da liberdade provisória durante audiência de custódia realizada nesta quinta-feira, 5. A prisão aconteceu em Itaitinga, nessa quarta, 3, e a audiência em Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza.
De acordo com o documento da audiência de custódia, o Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) pugnou pela homologação da prisão em flagrante e a conversão em preventiva. O fundamento usado foi o da necessidade de garantia da ordem pública.
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Conforme a decisão, a defesa entendeu que não houve flagrante por ausência de indícios de autoria delitiva e pediu o relaxamento da prisão, além da liberdade provisória por ausência dos elementos necessários para prisão preventiva.
O juízo decidiu que o advogado não representa ameaça ao processo ou perturbação da investigação e que seria suficiente a imposição das medidas cautelares. A prisão em flagrante foi homologada e foi concedida a liberdade provisória.
Josimar deve cumprir as medidas cautelares, como proibição de o às unidades prisionais, proibição de manter contato com outro réu ou testemunha indicada no inquérito ou processo, proibição de mudar de endereço sem comunicação judicial prévia e comparecer a todos os atos do processo.
Defesa aponta que advogado ou por body scanner antes de entrar no parlatório 4u2i5m
Conforme o advogado criminalista Jader Aldrin, que acompanhou o flagrante na Denarc, o cliente Josimar Freire Nascimento Júnior chegou para realizar seu atendimento na unidade prisional na quarta-feira, 3.
De acordo com a defesa, ao chegar à unidade, o advogado foi submetido ao body scanner, que tem a capacidade de identificar objetos que a pessoa possa estar portanto, inclusive drogas, mas nada foi verificado.
Em seguida, o profissional foi atender o cliente interno no parlatório, que é um local onde o profissional não tem contato com o preso e a conversa acontece por meio de um microfone. A defesa alega que o advogado foi informado de que o interno estaria com a droga e foi submetido a uma vistoria do outro lado do parlatório, local que o advogado não tinha o.
"O advogado autorizou, deu o consentimento que realizassem uma vistoria no veículo. Nada foi encontrado, nenhum indício de material delitivo. O advogado foi por conta própria para a Denarc conduzindo o próprio veículo", ressaltou.
Conforme o advogado Jader Marques, as imagens do equipamento de body scanner foram solicitadas e serão submetidos à Perícia para constatar que não haveria resquícios de entorpecentes. "Já que a tese que se coloca é que o advogado entrou portando a maconha", aponta.
"Vamos solicitar as imagens de segurança e ouvir os policiais que estavam no dia para que, ao final da ação penal, conseguirmos o status de inocêndia do doutor, para que ele não fique com essa mancha na sua carreira", finaliza o advogado Jader Aldrin.
Na audiência de custódia, participaram oito advogados de defesa no intuito de buscar a soltura do profissional.