Laudo sobre morte de influenciadora aponta estrangulamento e queimaduras
Advogados de Lício Morais, acusado de feminicídio, informam que ele segue preso. Laudo mostra que o indivíduo tentou incendiar corpo da vítima
O laudo cadavérico aponta a causa da morte da influenciadora digital Beatriz Miranda por asfixia mecânica mediante estrangulamento e cita ainda queimaduras espalhadas pelo corpo. O laudo foi anexado ao inquérito policial que investiga o caso.
Lício Morais segue preso pelo crime de feminicídio ocorrido em Maracanaú, no dia 29 de março, conforme relato de advogados que acompanham o caso.
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Na tarde desta quinta-feira, 17, surgiram boatos de que o acusado teria sido solto. O POVO procurou a advogada do caso, Marilde Jorge, que negou a soltura e explicou que o feminicídio é um crime hediondo e, portanto, há poucas chances do acusado ser solto neste momento.
As notícias falsas espalhadas nas redes sociais causaram transtorno deixando as famílias da vítima e do acusado abaladas.
Conforme apuração do O POVO, o laudo descreve o estrangulamento e também as queimaduras nas mãos e no quadril de Beatriz. Não foram encontradas na vítima marcas de defesa.
De acordo com o advogado Flávio Uchôa, que atua como assistente de acusação, foi falado sobre tentativa de colocar fogo no banco do carro, mas o laudo mostra que o agressor chegou a queimar o corpo da vítima.
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Lício foi indiciado por feminicídio e ocultação de cadáver. O relacionamento do rapaz com Beatriz era cercado por desavenças e, antes do crime, a jovem teria lesionado o namorado, que se filmou ferido e sangrando.
A Polícia foi acionada e houve repercussão do caso nas redes sociais. Dois dias após a confusão, Lício foi preso em flagrante por matar Beatriz e levou à Polícia ao local do crime.
Familiar relata que ex-namorado disse ter perdoado influenciadora e a atraiu para a morte
Em entrevista ao O POVO, uma familiar da vítima descreveu que os casal reatou após a confusão e que Lício disse ter perdoado Beatriz. No dia do crime, ele a convidou para uma festa e ou o dia em chamadas telefônicas e de vídeo conversando a vítima.