Se houve vazamento, foi do CE, diz Cláudio Castro sobre ação na Rocinha; SSPDS rebate

Se houve vazamento, foi do CE, diz Cláudio Castro sobre ação na Rocinha; SSPDS rebate

Pasta disse lamentar declaração do governador do Rio de Janeiro, "que carece de qualquer embasamento". Operação tinha como intuito prender 29 foragidos cearenses

A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) repudiou uma declaração do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), que afirmou que, se houve vazamento de informações na operação deflagrada na favela da Rocinha no último sábado, 31, essa disseminação indevida partiu da Polícia do Ceará.

"Questão de vazamento ou não... Essa é uma operação do Ceará. Se houve, com certeza, foi do pessoal da Polícia de lá. Daqui, a gente tem a tranquilidade de ter nossos dados muito bem compartimentados”, afirmou Castro na manhã desta quinta-feira, 5, à imprensa fluminense.

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“Eu acho que tem que haver uma investigação, sim, de quem cedeu essas imagens”, também afirmou o governador conforme o jornal O Globo. “Porque quem cede para o jornalista, pode ter cedido para pessoas que não deveriam ter o àquelas imagens”.

As imagens as quais Castro se refere foram aquelas feitas por um drone, que registraram a fuga de cerca de 400 pessoas em direção à região de mata durante o início da operação na Rocinha. O vídeo foi divulgado pelo MPCE e pela Polícia Civil do Ceará em entrevista coletiva realizada na terça-feira, 3.

Saiba mais sobre a operação na Rocinha

A operação deflagrada na Rocinha tinha como objetivo cumprir 29 mandados de prisão contra integrantes cearenses da facção criminosa Comando Vermelho (CV) que se escondem na comunidade.

Entre eles está Anastácio Paiva Pereira, o “Doze”, de 36 anos, que é apontado como “conselheiro permanente” do CV do Ceará e chefe da facção em diversos municípios do Interior Norte.

Entre essas cidades está Santa Quitéria, no Sertão dos Crateús, onde Anastácio teria intervindo nas eleições municipais de 2024 para favorecer José Braga Barrozo, o Braguinha (PSB).

Conforme o MPCE, servidores da Prefeitura de Santa Quitéria teriam ido até a Rocinha entregar R$ 1,5 milhão e um carro à liderança da facção como pagamento pelo apoio nas eleições.

Nem Anastácio, nem os demais alvos foram presos. A operação prendeu apenas um homem que estava com mandado de prisão em aberto, mas não era alvo original da ação policial.

 

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