Servidor do INSS é investigado por suspeita de fraude em processos beneficiários no Ceará 234c1i
Relatório de Inteligência informa uma lista de benefícios concedidos com indícios de fraude, com destaque para pedidos de pretensos trabalhadores rurais. PF cumpriu 3 mandados de Busca e Apreensão nos municípios de Fortaleza e Morada Nova
Servidor do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) é suspeito de fraude em processos beneficiários no Ceará. A Polícia Federal (PF) cumpriu, nesta quarta-feira, 26, três mandados de busca e apreensão em Fortaleza e Morada Nova.
Investigação tem como base o Relatório de Informações produzido pelo Núcleo Regional de Inteligência Previdenciária (Nuinp/CE).
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Segundo o delegado da Polícia Federal e coordenador da operação, Claudio Carvalho, o Relatório aponta que o servidor estaria reabrindo processos beneficiários, anteriormente indeferidos por questões istrativas ou judiciais, para concedê-los indevidamente.
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A ação era realizada por meio da alteração de dados nos sistemas da Autarquia Previdenciária, conforme aponta o documento feito pela Nuinp/CE, da Coordenação Geral de Inteligência da Previdência Social (CGINP), vinculada à Secretaria Executiva do Ministério da Previdência Social - MPS.
O Relatório de Inteligência informa uma lista de benefícios concedidos com indícios de fraude, com destaque para pedidos de pretensos trabalhadores rurais. De acordo com a PF, em alguns casos, os mesmos requerimentos foram reabertos e concedidos sem que houvesse qualquer recurso istrativo.
Além disso, novos pedidos teriam sido efetuados nos mesmo termos, obtendo decisões istrativas favoráveis, pouco tempo após os indeferimentos. Ainda segundo os investigadores, em várias ocasiões, retroativos teriam sido gerados após as concessões indevidas, ou foram realizados empréstimos consignados, visando aumentar os ganhos decorrentes das concessões indevidas.
Operação Rewind 1k12w
As concessões indevidas dos retroativos, em prejuízo ao Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, teria motivado o nome da ofensiva, deflagrada como Operação Rewind. Após o cumprimento dos mandados, a PF informa que a análise do material apreendido dará continuidade às investigações, com o objetivo de identificar outros possíveis envolvidos nas práticas delituosas.
O nome da operação diz respeito aos retroativos que são gerados após as concessões indevidas, em prejuízo ao Instituto Nacional do Seguro Social – INSS. As investigações continuam, com análise do material apreendido, visando a identificação dos demais envolvidos nas práticas delituosas.
As condutas do investigado podem configurar o cometimento, em tese, dos crimes de estelionato previdenciário, e inserção de informações falsas em sistemas informatizados do INSS, entre outros. Somadas, as penas podem chegar a 18 anos de prisão.