Italiano Carlo Ancelotti será o quarto técnico estrangeiro da seleção brasileira

Italiano Carlo Ancelotti será o quarto técnico estrangeiro da seleção brasileira

A última vez que um treinador estrangeiro esteve à frente da seleção brasileira foi há 60 anos, na estreia do Mineirão

O italiano Carlo Ancelotti foi anunciado nesta segunda-feira, 12, como o novo técnico da seleção brasileira de futebol. O multicampeão de 65 anos se tornará o quarto comandante estrangeiro à frente do escrete canarinho em toda a história. Foram 60 anos apenas com brasileiros no comando.

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O mais recente dentre os outros três nomes da lista foi o treinador argentino Filpo Nuñez, que comandou a Amarelinha na vitória por 3 a 0 sobre o Uruguai, no amistoso que marcou a inauguração do Mineirão, em em Belo Horizonte (MG), em 7 de setembro de 1965.

Na ocasião, a Confederação Brasileira de Desportos (CBD), que se tornaria a CBF, mandou o Palmeiras — comandado por Filpo quando ficou conhecido como a primeira Academia Alviverde — representar o Brasil naquele amistoso. Rinaldo, Tupãzinho e Germano marcaram os gols.

O segundo estrangeiro da lista foi o português Joreca. Jorge Gomes de Lima nasceu em 1904, em Lisboa, mas, ainda jovem, veio para o Brasil. Ele terminou seus estudos em São Paulo e, no ano de 1943, estreou como técnico no Tricolor do Morumbis, onde, em sua primeira agem, disputou 37 jogos e venceu 27 deles.

Seu rendimento acima da média o levou até o comando da seleção brasileira já no ano seguinte. Pelo escrete nacional, Joreca conquistou duas vitórias sobre o Uruguai: por 6 a 1 e 4 a 0, respectivamente. Após os triunfos, ele voltou a treinar o São Paulo.

Origem da rivalidade

O primeiro comandante estrangeiro da Amarelinha foi o uruguaio Ramón Platero. Importantíssimo para os clubes cariocas, onde fez história no Fluminense e, principalmente, no Vasco, Platero foi o treinador escolhido pela CBD para os jogos do Campeonato Sul-Americano de 1925 (atual Copa América), realizado na Argentina.

O torneio contou com a presença de Brasil, Argentina e Paraguai, somente. Chile e Uruguai desistiram de participar, e os demais países sul-americanos não disputavam campeonatos continentais.

Foi durante esta competição, sob o comando do técnico uruguaio, que surgiu a rivalidade entre brasileiros e argentinos. Para ser campeão, o Brasil precisaria vencer os hermanos na final, num duelo realizado na noite de Natal de 1925, para levar a definição para um jogo extra. A Amarelinha até esteve vencendo por 2 a 0, mas sofreu o empate.

No entanto, segundo jornais da época, em determinado momento da partida, uma briga generalizada se instaurou entre os donos da casa e os brasileiros. A torcida argentina invadiu o gramado e ou a agredir os jogadores canarinhos, além de ofensas racistas em direção aos comandados de Platero.

Durante o último século até a primeira década do século XXI, a CBF reconhecia Joaquim Guimarães como o técnico da seleção naquele torneio. Contudo, em 2012, a entidade reconheceu que Guimarães esteve como diretor técnico no torneio, restando a Platero a posição na beira do gramado.

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